Dívidas e estar endividado, você sabe reconhecer as diferenças? Então confira no artigo de hoje do nosso blog.
Dívidas e estar endividado
A ideia de que ter “dívidas” é ruim, é um equívoco! Diferença entre ter dívidas e estar endividado, eis a questão! Dessa forma, ter dívidas e estar endividado são situações distintas. O primeiro pode até ser um recurso estratégico, enquanto o segundo representa um estado de descontrole financeiro.
Dívida e endividamento
O financiamento de uma casa ou carro, um empréstimo planejado e solicitado para um fim específico, são dívidas reconhecidas, administradas,lógicas e racionais. Quando não há qualquer planejamento na contratação de um financiamento ou empréstimo, quando não há conhecimento e nenhuma estrategia, disciplina (planejamento) na contratação de compromissos financeiros a médio e longo prazo, surge o endividamento que, cresce de forma descontrolada, comprometendo a renda e gerando um ciclo difícil de controlar.
Ter dívidas pode fazer parte de uma gestão financeira saudável, desde que o crédito seja utilizado de forma consciente, com controle sobre os pagamentos e compreensão clara do impacto da dívida no orçamento.
A verdadeira estabilidade financeira não depende apenas do quanto você ganha, mas de como administrar seu dinheiro. O endividamento não é resultado do descontrole momentâneo, mas de hábitos financeiros inconscientes, comportamentos adversos, falsas crenças e decisões tomadas pela emoção.
Muitas vezes compramos por impulso, parcelamos sem necessidade ou assumimos compromissos financeiros sem a devida avaliação das consequências. O que parece uma decisão inofensiva no momento pode rapidamente se transformar em uma “bola de neve” de dívidas, limitando sua liberdade financeira.
Essa realidade pode ser diferente e a educação financeira comportamental, vem ao encontro dessa condição desconfortável, colaborando efetivamente para que cada pessoa possa recuperar o controle das suas finanças e construir um futuro mais seguro e tranquilo.
É possível sair do ciclo do endividamento. Alguns caminhos são:
Faça um diagnóstico financeiro detalhado: Liste todas as suas dívidas, incluindo valores mesmo que pequenos, taxas de juros e prazos de pagamento. Ter a dimensão do problema é um grande passo para solucioná-lo..
Estabeleça prioridades de pagamento: Dê preferência às dívidas que lhe “trazem” o maior desconforto emocional (dor) e, posteriormente, as dívidas com juros mais altos.
Com base na neurociência, quando estamos com uma “dor” muito grande em prol de, por exemplo, dever dinheiro para um grande amigo ou outro ente muito querido, vale a pena priorizar esse pagamento, ainda que identifique a incidência de juros em outros compromissos. Comprovadamente, o “alívio” de tal atitude como prioridade, dá estímulo maior para o pagamento das demais pendências financeiras, por vezes, em tempo recorde.
Evite novas dívidas: Reduza gastos supérfluos e adote um consumo mais consciente para equilibrar suas finanças com mais rapidez durante todo o período organizacional. Isso contribui com a mudança comportamental e é preventivo de novos gastos.
Negociação: Cuidado! “liquidação é para quem tem dinheiro” …
Algumas instituições possibilitam a negociação ou renegociação, com proposta de redução de juros.Não existe uma “boa negociação” se não fizer parte de seu orçamento mensal detalhado. Toda negociação precisa ser estudada, planejada, orçada e então, executada com disciplina e foco até a quitação final. Não há bom negócio, não há “liquidação” se não houver dinheiro disponível para honrar o compromisso, ainda que, aparentemente, muito bom.
Há casos cujo resultado foi um equivocado e posteriormente houve necessidade de renegociação.
– A identificação do problema financeiro(diagnóstico) é o primeiro passo. O segundo pass e não menos importante, é reconhecer a dívida e aceitá-la. Só assim será possível elaborar um plano/planejamento de quitação.
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– Evitar gastos supérfluos ajuda a equilibrar as finanças mais rapidamente.
– Eduque-se financeiramente, busque o autoconhecimento financeiro. A educação financeira comportamental da Finança sem Fronteira, com ferramentas próprias, vem ao encontro daqueles que desejam entender melhor a funcionalidade do dinheiro nas suas vidas, auxiliando a desenvolver hábitos saudáveis e essenciais para evitar o descontrole, desconforto financeiro que assola tantas famílias..
Transformando dívidas em oportunidades
Saber administrar suas finanças não significa abrir mão dos seus sonhos ou viver com medo de gastar dinheiro. Pelo contrário, um planejamento financeiro bem estruturado permite que você use o crédito de forma estratégica, faça investimentos e conquiste a segurança que deseja. O dinheiro deve ser seu aliado e não seu inimigo.
Transforme sua relação com o dinheiro e conquiste a liberdade financeira. Descubra as benesses que o dinheiro oferece.
Sonhar é Preciso!.